Em 2019, as tendências para o setor de Recursos Humanos seguirão diretrizes tecnológicas e de bem-estar. Profissionais responsáveis pela área necessitam realizar planejamentos estratégicos baseados, principalmente, em iniciativas que gerem melhorias na cultura interna, ações que, consequentemente, também contribuem para aumentar a produtividade do negócio.
De acordo com o HR Trend Institute, instituição com sede na Holanda, que estuda a gestão de pessoas, as próximas tendências da área de Recursos Humanos no mundo trazem como alicerces as mudanças na cultura organizacional e no comportamento de novas lideranças, além da incorporação de novas tecnologias.
Diante deste cenário, empresas necessitam estabelecer padrões específicos relacionados à saúde e à segurança dos colaboradores, promovendo engajamento e melhorando a produtividade, acerca de um ambiente de trabalho propício.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 44% da capacidade produtiva do indivíduo fica comprometida quando ele apresenta um quadro de doença emocional, como a depressão, por exemplo, inibindo sua capacidade social e produtiva.
A especialista e CEO da Seg – empresa especializada em Saúde Ocupacional Integrada – Rosana Marques, realiza uma análise sobre as consequências de doenças emocionais, que geram ansiedade, perda de interesse pelo trabalho, falta de concentração, dificuldade em cumprir prazos e demandas, entre outros problemas, e como as organizações devem agir.
“É necessário uma mudança de postura entre as lideranças, para que a empresa tenha um programa de auxílio a esse colaborador, assim, é possível acompanhá-lo e ajudá-lo no tratamento, o que mudará a percepção dele em relação à empresa e impactará diretamente em suas atividades”, explica Rosana Marques.
A isenção de responsabilidade adotada por algumas empresas que contratam terceirizados também é desaprovada pela especialista. “Independentemente do tipo de vínculo empregatício, as organizações precisam criar iniciativas direcionadas para garantir o bem estar desses colaboradores”, sinaliza.
Rosana Marques ressalta que muitas vezes o funcionário não recebe o devido acompanhamento, o que pode contribuir para o agravamento de doenças e até ocorrência de acidentes, aumentando o absenteísmo (ausência) e impactando diretamente no negócio.
As novas tecnologias, que já são implantadas com o objetivo de gerar melhorias na área de Recursos Humanos, também sinalizam uma nova tendência de preocupação maior com a gestão de pessoas, a exemplo da implantação do e-Social.
“Essa iniciativa vai otimizar a comunicação entre as organizações e o Governo, facilitar a fiscalização e contribuir para a criação de novas políticas públicas também”, explica a diretora da Seg.
Para a especialista, também é essencial que as novas lideranças em Gestão de Pessoas, se adaptem às tendências do milênio e suas mudanças tecnológicas.
“O eSocial, por exemplo, que envolve rotinas que o departamento já estava acostumado, vem com processos diferentes e envolvimento de outras áreas das empresas, contribuindo para a otimização de processos, e proporcionando ao profissional de RH mais liberdade para o foco na gestão de pessoas”, diz Rosana Marques.
Há mais de 18 anos no setor, a Seg realiza um estudo detalhado do ambiente de cada empresa, e desenvolve de forma personalizada políticas e práticas de Saúde e Segurança do Trabalho, com atuação em todos os níveis hierárquicos dentro das empresas, promovendo assim uma cultura prevencionista.